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  • Foto do escritorAlexandre Tatsuya Iida

Umê Verde


E está chegando a temporada do UMÊ no Brasil e a primeira leva já deve estar ou para chegar nas lojas. E lembro que conversei com o @murakami.roberto que tem um pé da ameixa japonesa, se podia comer direto do pé.


Quando era pequeno, minha mãe falava que não podia comer UMÊ direto do pé, pois passava mal. Como se eu tivesse um pé da ameixa japonesa no quintal do prédio onde morava. Mas lá no Japão, que tem pés em tudo que é lugar, é chamada essa atenção.


Vamos dizer que em época onde a informação não era suficiente, o exagero toma conta de tudo. Melhor pecar pelo excesso para prevenir que remediar. Então a Amigdalina é uma toxina que se encontra em frutas como a ameixa, damasco, maçã, pêssego e amêndoas, principalmente no caroço.


No caso da ameixa UMÊ, a quantidade é bem pequena e precisaria comer de 100 a 300 unidades para chegar a um estado crítico. Mas não é uma boa ideia comer direto do pé e ainda pequenos, pois o caroço está mole.


Depois de algumas horas tiradas do pé, embaladas e disponíveis no mercado, já não tem esse risco. Ou aqueles ainda pé, só que maduros, também podem ser consumidos sem medo. O que acontece com uma ingestão dessa toxina em grande quantidade? Intoxicação por cianeto que causa dor de cabeça, náusea, tontura, suor em excesso, convulsão.


Por isso, os japoneses sempre temperam com algo para o consumo, verde ou maduro, eliminando qualquer vestígio de toxina. Assim como qualquer processo de cocção, também deixa a fruta mais segura para consumir.


Dos mais clássicos são o


UMEBOSHI que são salgados e desidratados.

UMESHU que é pegar o Umê verde e deixar curtido no açúcar e Shochu de cereais

AOUMÊ NO KANRONI onde cozinha o Umê verde na água e vai temperando com açúcar. O pessoal faz bastante com a laranja Kinkan.


E aí, o que pensam em fazer como Umê verde?

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