Dias atrás, mesmo com a loucura de tantos cursos da @jsa.brasil que estou organizando, preciso também curtir o Washoku. E perambulando pelo Instagram, cai um Reels de uma casa chamada @massaesansushi em São Paulo. E quem chefia o balcão é um dos veteranos, Sr. SHIGUERU onde muitos jovens cozinheiros passaram na mão dele.
E claro, em menos de 1 minutos de conversa:
“Você é de restaurante?”
Disse que não, mas que gostava bastante da comida japonesa. E o Itamae braço direito @jose.sushi17 foi quem preparou o Omakassê de 16 Niguiris e alguns pratos. Também a parte, pedi alguns sashimis como a Cavalinha Marinada e Niguiris de Torô.
Mas eu queria algo que pudesse traduzir a carreira, talento e experiência. E pedi um SUMASHIJIRU すまし汁.
Ele é uma sopa bem clara e mais transparente e menos conteúdo que o OSUIMONO お吸い物. Juro, para quem não é tão iniciado no Washoku, pode achar que é um caldo totalmente sem graça. Só que é ali no mínimo de ingredientes que está toda uma luta de um verdadeiro ITAMAE 板前.
O SUMASHIJIRU, que literalmente significa “Caldo transparente”, é feito com Dashi, Shôyu e sal. E na base do dashi, Shigueru-san escaldou a cabeça do Pargo (que amo de paixão), com um pouco do molho de Soja que só dá o tempero sem alterar a cor e sal. Para enfeitar, tirinhas finas de cebolinha e shissô, um pitada de cítrico e a profundidade do Umê, que também é o símbolo do restaurante.
E ainda depois de 4 taças de Sakes, vários sushis, a sopa caiu tão bem e não a ponto de levar toda a lembrança dos sabores embora.
O mais curioso é que a matriarca da casa MASSAE YAMAMOTO, a chamava de “avó”, pois quando ela tinha a primeira casa MISUZU na Liberdade, meu pai e a máfia do bairro, frequentava bastante.
Quem está à frente do comando da casa é a neta @thais.yamamoto e eu desde pequeno, morava nos mesmo dos primos dela. E uma longa história de boas lembranças.
Comments