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  • Foto do escritorAlexandre Tatsuya Iida

Shôyu salvou o Atum


“Adegão, dizem que um bom sashimi de atum, pode ser comido sem Shôyu. É verdade?” Vai de cada um o jeito de comer. Já comi uma fatia de Wagyu crua e tem um leve dulçor, gordura e algum Umami. Mas não tem muito gosto para dizer “UAU!!”


Agora sabiam que o MAGURO 鮪 foi salvo pelo Shôyu, no período Edo? Até então, um peixe grande, gordo, difícil de pescar e estragava muito rápido. Tanto que se pescava no norte do Japão e até chegar em Tokyo, em tempos onde não tinha a tecnologia de refrigeração, o peixe que já era pescado bem cansado, já estava se decompondo.


Tanto que a parte do TORO, hoje é a parte nobre e cara do Atum era a primeira parte jogada fora, pois tem o contato direto com as vísceras. Toda a extensão da pele do peixe, também já estava comprometida.


A parte que sobra era o toda a parte interna, vermelha e magra do Atum chamada de AKAMI 赤身. Olha o trabalho que dá, perto de outros peixes brancos.


A coisa era complicada. Se não daria para comer cru, que tal vender ele seco. Primeiro que ele é grande demais. Então cortava em pedaços menores, só que ele secava demais e ficava muito duro. Só piora.


Então no período Edo, depois de tantas tentativas, repararam que a peça do atum não estragava, quando ficava marinada no Shôyu. “Opa, mano!” e viram a luz no fim do túnel. Não virou nenhum sucesso, mas conseguiram não avançar o estrago.


Durante a Era Tenpô, uma barraca de Sushi chamada EBISUZUSHI em Nihonbashi, foi 1º comércio a servir o Sushi de Atum marinado ou o ZUKE MAGURO NO SUSHI 漬けまぐろの寿司


Tem mais chão pela frente, mas foi uma grande mudança. alguém quer saber o resto?

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