Há mais de 10 anos que li todos os 12 volumes do mangá NATSUKO NO SAKE do Akira Oze Sensei, leitura obrigatória para todos que trabalham com sake.
E na coleção, fala sobre uma publicitária que morava em Tokyo e volta para Niigata para ajudar na produção de Sake. E lá se mete em vários desafios e principalmente no preconceito.
No volume 2, tem uma parte que a protagonista Natsuko implora para que um dos produtores corra para o hospital e acompanhar o nascimento de seu primeiro filho.
Só que nas antigas, havia uma regra, onde todos da produção tinham que se concentrar no sake e não podiam se distrair por nada. Natsuko que não entendia bem dos rituais, tenta convencer o funcionário várias vezes que ele perde a cabeça e:
“Você sabia que as mulheres não podiam se meter na produção de sake. Me deixe em paz, por favor.”
Natsuko sai correndo e o produtor arrependido corre atrás. O Mestre de Sake aparece no corredor e quer saber o que houve. O subordinado explica e pede desculpas. Toma uma bronca do Toji e manda ele para o hospital para ver a mulher. Resistiu mas acabou cedendo. Mas implorou ao Toji que pedisse desculpas à Natsuko.
Depois de alguns dias e o filho nasceu firme e forte, volta para a Sakagura e agradece a todos por segurar as pontas durante a sua ausência.
De dentro da bolsa, o funcionário tira uma caixa com sake escrito YUME = “Sonho” da marca Oumon, da fábrica Ichishima, com um pedido de desculpas.
Natsuko não conhecia quando o pai dela diz:
“Essa sakagura é a primeira a aceitar oficialmente as mulheres na produção de sakes. Não só o trabalho, mas bancou toda a especialização e são técnicas certificadas pelo governo. Sabe, filha, existem tradições que devem continuar e algumas que precisam desaparecer. Se tiver a paixão em produzir sakes, não interessa se é homem ou mulher.”
Então senhoras e senhores. Este sake que aparece nesse mangá acaba de chegar na @adegadesake.
Procure no nosso site por: YUME OUMON
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