
“Adegão, eu achava que Sake era tudo igual. Quanto tipos existem:?”
Essa é uma pergunta clássica que muitos tem dúvidas e outros tem a certeza que é tudo igual. Mas não é. O complicado é que a gente mexe num mundo de sutilezas, o que pode ser difícil de perceber. Mas vamos ver.
Dos mais clássico e fácil de achar no mercado são os:
HONJOUZOU* que tem 10% de adição de álcool destilado no Sake, o FUTSUSHU* tem 20% que são bons para tomar puro. O SANBAISHU tem 30% que é bom para drinks e culinária.
Já o JUNMAI* não tem essa adição e o álcool é puramente do arroz, deixando a bebida um pouco mais encorpada que os de cima.
Depois o queridinho dos americanos que o NIGORIZAKE* que é o não filtrado com a coloração branca, leitoso, que pode ser bem doce, ácido ou os dois.
Quase todos os sakes passam por pasteurização 2 vezes, mas NAMAZAKE não passa, o que torna um sake de alto risco de estragar, deve ser mantido em refrigeração constante mesmo fechado. Já o NAMACHOZOU que pula a primeira pasteurização lembra bem o NAMAZAKE, só que aguenta a viagem fora da geladeira. O NAMAZUME que pula a 2, lembra bem um sake envelhecido e pode ficar fora da geladeira.
Ainda tem o HAPPOUSHU* ou Sakes espumante (2º fermentação na garrafa ou tanque) e os carbonatados. Se tornou o símbolo da modernidade do sake que divide opiniões no Japão.
Tem o KOSHU* que é o sake envelhecido na garrafa e vai amarelando por causa da reação de Maillard e a presença de Sotolona.
Gosto muito do KIMOTO* e do YAMAHAI, onde ambos obtêm as bactérias lácticas suspensas do ar e a fermentação é espontânea. O segundo, não faz a mistura dos insumos judiando o arroz maltado.
Ainda tem o TARUZAKE onde o sake é maturado em barril de Cedro, KINPAKUIRI sake com flocos de ouro,.
É, o sake não é tudo igual. E reparem nos tipos de sakes com asteriscos. Serão servidos agora no curso da @jsa.brasil em Porto Alegre!
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