Muita gente pede ou me manda avaliar restaurantes japoneses. Mas como analisar? Não acho justo comparar as casas daqui e de lá, com a enorme diferença de pescados e ingredientes.
Mesmo os restaurantes japoneses, ainda tem o estilo do tradicional e do gosto mais voltado para o brasileiro.
E mesmo os tradicionais, ainda tem restaurantes especializados como Izakayas, casas de ramens, casas de sushis, etc.
O curioso mesmo é como é que se premia um restaurante japonês no Brasil com essa variedade?
O que me deixa mais triste é ver tantas casas legais, com tanto conhecimento e não oferecem pratos legais pois o “público não conhece.” Só que quem apresenta os pratos ao público é o comércio. Se não tentar, aí que ninguém vai conhecer mesmo.
Estive no balcão do @restauranteshiso que fica no @grandhyatt_rio na Barra da Tijuca sob o comando do meu irmão @guilhermebacampos. Antes fomos recebidos pela @tainelimaa que explica muito bem o serviço e os pratos. Quero no meu curso!
Antes de comer dei aquela conferida no serviço do meu recém formado SAKE EXPERT, o grande @felipezaquias que me explicou perfeitamente a carta de sakes e dois drinks maravilhosos de Licor de Katsuobushi e outro feito com Xarope de Wasabi.
Nos comes, o Guilherme parecia uma criança querendo mostrar tudo. Sushis bem saborosos e o Sushimeshi perfeito com a doce e ácido em perfeito equilíbrio!
Agora o que me encantou foi que não imaginei comer um bom NANBANZUKE 南蛮漬け, KAKUNI DE ATUM 鮪の角煮 e Colar de Olho-de-boi assado 平鰤のあら焼き, na Barra. E o HANAITA 花板 Guilherme Campos com um sorriso de “Ainda bem que alguém entende.”
Mas falei para ele. Tem que oferecer, ensinar, testar. Não pode ficar guardando para quem entende. Quantas casas de ramens já não ouviram no Brasil: “Miojo como em casa.” mas estão na luta criando mercado.
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