Olha, estou muito feliz pela participação de todos vocês. Muito legal mesmo e pude ver o grande interesse do público pelos Sushis.
Todos mencionaram ótimos motivos para as suas escolhas, muito além do que eu esperava. Na verdade eu pedi motivos mais simples. Qual que agradou mais o paladar nas fotos acima.
Muitos apontaram a questão da foto mesmo que serve também como um alerta para os restaurantes. Caprichar nas fotos de seus pratos e ambientes, faz com que atraia o público que cada vez mais está exigente. Mesmo que contrate profissionais se não tem tempo ou habilidade para tal serviço.
Enfim, um seguidor por meio da mensagem direta me faz a seguinte pergunta: “Qual o seu posicionamento sobre Sushis feitos por GAIJINS?”
Aliás como ODEIO esse termo GAIJIN 外人 onde GAI é “Fora” e JIN é “Pessoa”. Ou seja, estrangeiro, forasteiro, etc. Queridos, tirando os índios, todos nós somos GAIJINs. Não sei por que catso, os japoneses chamavam os Brasileiros, OS NATIVOS pelos japoneses AQUI NO BRASIL, pô!
Não nasceu no Brasil, então todos são GAIJINs. Tá ok. Já me acalmei. Foco no post Adegão.
Perguntei ao seguidor:
Eu: “Como assim um posicionamento?” Ele: “Você aprecia sushis feitos pelos brasileiros?” Eu: “Por que não apreciaria? Tem alguma diferença?” Ele: “Ah, sabe como é. Não sabem fazer um bom Sushi.” Eu: “Bom, vou fazer o seguinte. Vou abrir uma pesquisa aqui (instagram) mesmo com mais pessoas. Eu me posicionando, sou apenas uma opinião. Vou mostrar algumas imagens e ver qual que o povo prefere SEM MENCIONAR quem fez. Daí você vai ver que POUCO IMPORTA quem faz. Sabor, aroma, apresentação é o que conta.”
Como foram os votos no Story e no Feed foi o
1º - 75 2º - 79 3º - 64
Foto 1 - Sequência de um Omakassê de Sushis (Serra, Zukê de Atum, Carapau, Hokkigai) no HUTO KÔHI, preparado por um Brasileiro. (fotos Alexandre Tatsuya Iida) Foto 2 - Porção de SHIMAZUSHI (Atum Akami marinado no Shôyu), prato típico da ilha de Ogasawara, feito por uma Mulher Japonesa, no QUITO QUITO. (foto Alexandre Tatsuya Iida) Foto 3 - Parte de um Omakassê de Sushis (Lula,Akami, Camarão) no SUSHI TEI em Hiroshima, feito por um Japonês. (Foto divulgação)
E mesmo assim não tem uma diferença gritante.
Conclusão do Adegão:
Não senti toque de Brasilidade na foto 1, nem toque feminino na foto 2 e nada fora do comum na foto 3. Não importa quem faz os Sushis. É saboroso? O ambiente é limpo? O atendimento te agrada? É isso que importa.
Em alguns aspectos devemos lutar para manter muitas tradições. Agora, tem muitas coisas que devem desaparecer rapidamente.
O preconceito principalmente.
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