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  • Foto do escritorAlexandre Tatsuya Iida

Kaijiru


Se tem uma sopa que gosto muito é o KAIJIRU 貝汁, um MIssoshiru com o dashi tirado de Mariscos como o Vôngole aqui no Brasil. Para quem bebe pouco como eu, tomar uma tigela dessa sopa depois de encher a cara e antes de entrar em coma, é revitalizante e traz a sua alma em 3 segundo. E bom depois da ressaca também.


KAI quer dizer “Marisco” e JIRU ou SHIRU é “Caldo”. Para você fazer um bom Missoshiru prepara o Dashi a base de alga Konbu e Katsuobushi. Depois adicione o Misso. Nesse caso, como o marisco tem o seu próprio tempero base, dispensa o dashi.


Antes de cozinhar, você deve fazer o SUNANUKI 砂抜き que nada mais é tirar as impurezas e areia, deixando os de molho em uma bacia de água em temperatura ambiente. Quando você pega no mar, deve deixar na água com sal de 5 à 6 horas. O que você compra no mercado, pode deixar de 30 min à 1 h, na água com sal.


Aqui você deve tomar alguns cuidados:


Concha aberta antes do cozimento? Descarte o marisco aberto e troque a água da bacia. Concha fechada depois de cozida? Descarte.


Quando for cozinhar, veja quantas pessoas vão comer. Se sobrar durante a refeição, não guarde e jogue fora.


Agora tem um ponto que não sei o que recomendar. Seo Iida dizia que, depois de um tempo de molho na água fria e sentir o “Cheiro da praia” comece a procurar conchas abertas. Se achasse, descartava a concha, lavava todos eles e trocava a água da bacia. Se não achar, ele mandava jogar tudo fora. Cheiro de praia é o aroma de plânctons mortos.


Mas como ele vai ser cozido, muitos ignoram. Aí vai de cada um.

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