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  • Foto do escritorAlexandre Tatsuya Iida

Futomaki


Sempre “Dê ouvidos ao Clientes 2”. Assim como o GUNKAN MAKI que foi uma sugestão de um cliente, o MAKIZUSHI nasceu a partir de uma reclamação de um cliente alcoolizado na metade do Período Edo.


Numa tarde, um vendedor de arroz estava no segundo piso de um restaurante em Edo (Tokyo) bebendo todas, desce e reclama para o cozinheiro:


“Aí, maluco!! (Não falou nessas palavras). Meu, tô cansadão de comer esses mesmos pratos!! Faz alguma coisa que nunca comi, porra!! Pega esse Sushi de Cavalinha e inverte, ora!”


Se trava do SABAZUSHI, onde o filé do peixe marinado envolvia arroz de sushi. Mesmo que seja um cliente embriagado, o cozinheiro fez um enorme esforço para criar um novo sushi.


Realmente inverteu o formato, colocando o arroz na tábua, o filé do peixe no meio e o envolveu com o arroz na mão e cortar em fatias. (Digamos que sem querer, o URAMAKI tenha nascido sem querer.)


Então veio o primeiro obstáculo. Se grudou tanto arroz nas mãos do cozinheiro, acontecerá o mesmo com o cliente. Então pegou um pedaço de papel de arroz ou a pele do peixe para evitar que o arroz não grude na mão. Veio o segundo desafio. Terá de tirar o papel ou a pele de dentro da boca que fica anti higiênico. Precisava de algo que pudesse comer junto.


Daí veio a idéia de usar a alga NORI, KOMBU ou WAKAME para envolver o arroz e o peixe e nasceu o MAKIZUSHI 巻き寿司 em cidades litorâneas. Para quem mora longe do mar, usavam as folhas de mostarda TAKANA em conserva. O recheio também mudou e não ficou só no peixe, mas omelete, cenoura cozida, Kanpyô (variedade da Cabaça), etc.


E surgiu formatos e espessuras como o: HOSSOMAKI (Fino), CHUMAKI (Médio), FUTOMAKI (Grosso) e o TEMAKI (sem o uso do Sudarê) e cada tem a sua história


Uma boa parte dos MAKIZUSHIs não se come com Shoyu, exceto os que vão Peixe.

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