Sabe, muitos reclamam das regras de como se portar em um Sushiyá, como comer sushis, como tomar Sakes. Só que muitas vezes muitos não se dão conta de que há regras de etiqueta em todas as culinárias e bebidas.
Na grande maioria, as regras são para aumentar ao máximo a sua experiência ou evitar riscos e constrangimento. Algumas vezes são criadas regras para que todos possam aproveitar o ambiente e serviço.
Assim como o Sushiyá, os RAMENYÁs ラーメン屋 também tem suas regras. Para quem já foi ao Rámen ASKA no bairro de Liberdade em SP já se revoltou ou se divertiu com as “regras” coladas na porta do estabelecimento, não? Casais são alocados no balcão. Acabou de comer, já vem a conta para que você possa ceder o lugar para os próximos clientes que estão na fila, entre outras.
Parece uma grosseria da casa, mas pensa da seguinte forma. A casa tem uns 30 lugares e cada um pede uma tigela de Ramen que pode custar uns R$45,00. E vamos supor que todos fiquem fazendo hora mesmo depois de acabar de comer. Então a casa fatura apenas R $1.350,00 o que pode ser o gasto de 3 pessoas em um restaurante caro.
As casas de Rámen precisam girar muito, muitas vezes em 3 turnos. Muitos clientes não costumam consumir bebidas caras, ficando na cerveja e refrigerante. No Japão então, muitos ficam só na água. Mesmo um fanático por Rámen, não costumam pedir 2 tigelas.
Olha, eu jantei em várias casas especializada em Rámens que o casal divide uma única tigela, gente que come por partes, macarrão primeiro, depois o caldo, depois os acompanhamentos. Será que alguém come um X-Salada assim?
Acho que alguns minutos depois que acabarem de comer tudo bem. Agora quer ficar um tempo namorando, bebendo, batendo um papo, o que acham de esticar num barzinho perto?
Acho que a palavra é EMPATIA. Empatia pela casa e pelos outros clientes. Se a casa não está cheia é uma coisa. Agora se notar que tem fila, ou continuem pedindo os pratos ou ceda o lugar ao próximo.
Amanhã, você pode estar na fila e querer as pessoas que estão enrolando, que saia logo.
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