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  • Foto do escritorAlexandre Tatsuya Iida

Chawanmushi


Mente de uma criança é fogo. Não dá para falar qualquer coisa e de qualquer jeito. Um dia quando minha mãe fazia um CHAWANMUSHI 茶碗蒸し, perguntei o que era, quando ela tinha acabado de tirar da panela. Então ela: “É PUDIM.”


E eu amo pudim e pensei que daqui a pouco vou poder comer. Só que ela continuou:


“Só que é salgado.” Pronto, acabou com o meu encanto e passei os próximos 12 anos sem provar. E toda vez que aparecia na mesa de jantar, pensava; “Meu deus, tem um camarão no pudim…”


Bom, acho que tem uma época que o paladar dá aquela anistiada e esquece tudo e pronto para dar uma nova chance. E pedi para a Dona Emiko fazer. E ela rindo… já viu de onde puxei a zoeira, né? Esse povo de Fukuoka é um fanfarrão!


Provei com uma colher e não era um pudim, mas um flan. Delicado, salgadinho e bastante saboroso. Vocês acreditam que nas próximas vezes, só o meu não era CHAWAN, aquela tigela pequena para colocar gohan. Vinha numa tigela bem maior e o chamava de DONBURIMUSHI e comia com colher de sopa. MA-RA-VI-LHO-SO!! PQP!!


Só que o que parece simples é bem fácil de errar também. A receita você procurar no Google. Mas os principais pontos para tomar cuidado é:


Sempre usar Shiitake seco, senão não tem Umami.

Não bater demais a gema e a clara para o ar não entrar. Senão ele racha quando firmar.

Equilibrar o ovo e o dashi também é fundamental. Muito ovo, o flan fica duro. Muito dashi, não endurece.

Sempre cozinhar a vapor em fogo baixo no fogão.


Como recheio, você pode botar uma folha de MITSUBÁ, pedaços de frango cozido, camarão, Kamaboko Naruto e depois de cozido, pode enfeitar com algumas unidades de Ikura.


Agora se não tiver saco de colocar esses ingredientes, pode fazer o KARAMUSHI から蒸し que tá tudo certo, assim como um pudim sem caramelo. Fica sem graça.


Quem já comeu (e gostou) diga EU!

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