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  • Foto do escritorAlexandre Tatsuya Iida

Afetivos do Adegão


Sabe aquela cena do crítico de gastronomia no longa RATATOUILLE, quando experimenta a comida do ratinho e traz uma memória afetiva? Então, eis que apresento à vocês os 4 pratos que encantaram este ser mal humorado que cresceu nos moldes da educação nipônica das antigas.


KATSUDON do Izakaya Matsu (foto4): Mesmo antes de me servir, um perfume doce do dashi com a cebola caramelizada, já me trazia uma boa lembrança. E mastigar a primeira porção, um suspiro. Além de delicioso, o sabor me levou para a cozinha da minha antiga casa, quando minha mãe preparava um Katsudon, enquanto eu ficava preso na mesa fazendo a lição de casa.


TERIYAKI DON do Barikote Ramen Maru (foto3): Poucos sabem, mas eu e o Marcio Morita, estudamos juntos na escola japonesa e eu tinha de cuidar dos pequenos nos eventos e ele era um deles, me infernizava 30 horas por dia. E vendo hoje preparando pratos maravilhosos, me emociona muito ver este desgraçado se tornar um grande cozinheiro. Adoro esse filho da mãe!


BUTA NO KAKUNI do Azumi (foto2): Jamais na vida, achei que ia comer um Kakuni igual que o rabugento Seo Iida fazia. E fui comer um no Rio. Se meu pai estivesse vivo, o levaria o tempo todo. Manter o dashi, tempero e o umami da carne em equilíbrio é uma tarefa bem complicada e o Azumi consegue com maestria. Esta sim é uma casa de raíz japonesa.


YAKIZAKANA SAIKYÔMISSO com YAKI ONIGUIRI do New Koto (foto1): Desde de criança, meu pai me levava para pescar na praia com os funcionários e sempre tinha os Bentôs. Deixava os peixes preparados e sempre levava missô e shoyu. Os adultos faziam fogueira na praia, assavam os peixes e o Oniguiri, enquanto bebiam whisky de quinta e falavam tanta besteira. Acho que foi aí que me perdi na vida e me tornei este ser errado.


Me conta o de vocês.

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